segunda-feira, 30 de julho de 2012

A lei do amor é muito mais abrangente

          Salteadores
      Levita passando de largo                                          
       O Bom Samaritano socorre

Este conceito abaixo citado, é muito badalado entre os ASD, e é falso, veja porque:

"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo é um resumo dos dez mandamentos". ??????

Dizem que Amar Deus sobre todas as coisas(Está nos quatro primeiros mandamentos) e amar ao próximo como a ti mesmo(Estaria nos últimos seis(ou sete?) mandamentos).

Será esta afirmação verdadeira?

Digo que é falsa, veja porque:

Peço-lhes! Não se ofendam com meu comentário.
O diálogo tem o intuito de edificar!

Perguntas:

- Algum dos dez mandamentos manda socorrer o órfão e a víúva nas suas necessidades?

- Algum dos dez mandamentos manda socorrer um ferido na beira da estrada?

- Algum dos dez mandamentos diz para perdoar?

- Algum dos dez mandamentos diz para ser tolerante?

- Algum dos dez mandamentos diz para ser misericordioso e bondoso ajudando as pessoas nas suas necessidades?

- Algum dos dez mandamentos diz para termos compaixão de Nosso Próximo?



- Algum dos dez mandamentos diz para não fazermos acepção de pessoas?


-Etc, etc......

Todas estas atitudes acima citadas tratam de amor, contudo os dez mandamentos não as ensinam! Estão em outras partes de leis da bíblia..

Entendam:

Os sete últimos mandamentos citam regras para não prejudicar ao seu próximo, mas não para ajudá-lo, socorrê-lo e amá-lo! e etc, não é mesmo? Confiram

Veja bem

4 - Não trabalhe no sétimo dia...( e dar descanso ao empregado é obrigação)
5 - Respeite o seu pai e a sua mãe -(Obrigação)
6 - Não mate.(Obrigação)
7 - Não cometa adultério -(Obrigação)
8 - Não roube -(Obrigação)
9 - Não dê testemunho falso - (Obrigação)
10 -Não cobice...(Obrigação)


Como mostra na parábola do Bom Samaritano, acima ilustrada, os guardadores dos dez mandamentos passando de largo? Não socorrendo? Não ajudando? Não amando?

Os dez mandamentos não falam de amor, não pedem que exerçamos amor, mas que cumpramos as obrigações citadas, que aliás são obrigações e não atos espontâneos de manifestação de amor.

Paulo diz que o cumprimento da lei é o amor! Então não pode estar falando só da LEI dos dez mandamentos.. Não é mesmo? A Lei do amor é muito mais abrangente!

domingo, 15 de julho de 2012

O “CAMELO POLÊMICO”!

Por ROBERTO RIBEIRO DO VAL

"Condutores cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo”. (Mateus 23 : 24)

Começo esse pequeno escrito citando o versículo acima, não com o intuito de qualificar “A” ou “B” como cego, pois acho difícil, se não impossível, alguém conhecer sem erros toda a verdade bíblica! Embora, creia na existência de muitos “condutores cegos”, não quero generalizar... Por outro lado, também, creio que podemos enxergar bem numa determinada área e ser cego em outra!
Sempre existem aqueles assuntos que nos interessam mais, e por isso pesquisamos mais, e aqueles que deixamos meio de lado! Neste pequeno estudo, quero me focar num camelo figurado, que é evidentemente polêmico: A guarda do sétimo dia da semana bíblica, do quarto mandamento do decálogo!
Deixo claro, que não vou discutir aqui a questão sobre a obrigatoriedade ou não da guarda do sábado por parte dos cristãos e, sim, a existência de sábados não bíblicos e a sua guarda!
E porque eu citei o versículo Mateus 23: 24 para começar essa análise bíblica? Porque a metáfora nele contida, se encaixa perfeitamente com o que eu penso sobre a questão polêmica do “sábado”! Depois de muitos anos de estudo e de ter lido muitos artigos a respeito, cheguei a uma conclusão pessoal de que estou sozinho no meu ponto de vista, ou se alguém pensa igual a mim, eu não conheço, porém, gostaria de conhecer!
Penso que o tempo e o espaço nos limitam muito, e por isso eu me recolho a minha insignificância, diante do vasto conhecimento existente no próprio espaço-tempo! Mas, até prova em contrário, eu penso que na questão do sábado bíblico, muitos estão “coando mosquito e engolindo camelo”!
A razão principal deu pensar assim, é o fato deu não crer que a guarda do sétimo dia da semana bíblica tenha um fundamento fonético e, sim, astronômico... (não confunda com astrológico!).
"E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos." (Gênesis 1 : 14)
Se o fundamento da guarda do sétimo dia da semana bíblica estivesse no som da fala, seria patente a existência de um erro mais grosseiro, ainda! Por uma questão de bom senso, a sonoridade vocal que denominava o sétimo dia da semana no tempo de Moisés é que seria a certa. Apesar deu conhecer somente uns poucos detalhes do hebraico, creio que não há necessidade de ser um especialista para se chegar à conclusão de que a palavra “sábado” é uma adaptação (e não tradução) de um termo hebraico com sonoridade vocal muito diferente: shabbat!
Podem dar a explicação lingüística que quiserem, porém, a sonoridade vocal representada pela grafia “shabbat” nunca será igual à sonoridade vocal representada pela grafia “sábado”! Se pelo menos a palavra “sábado” fosse uma tradução da palavra “shabat” (é adaptação e não tradução), poderia de certa forma (a diferença vocal continua) até anular o que eu classifiquei acima de “erro mais grosseiro, ainda”... Entretanto, a coada do mosquito e a engolida do camelo, permaneceria!
E, como “sábado” não é tradução de “shabbat”, de acordo com outras fontes, a questão pode ser mais complicada, ainda, para os néscios e defensores da sonoridade vocal adaptada, relativa ao sétimo dia da semana bíblica... Quero dizer o seguinte: é evidente a existência de um hebraico moderno e outro bíblico!
Como já deixei claro, não sou especialista em hebraico, porém, se existe diferenciação entre hebraico moderno e bíblico (arcaico), o bom senso nos diz que é factível que a sonoridade vocal correspondente ao sétimo dia da semana bíblica pode ser nada, pouco ou muito diferente de “shabbat”... Se for diferente, a lógica é a de que a pronúncia do tempo de Moisés é que é a verdadeira (isso, em se tratando de fundamento de sonoridade vocal!)!
Como exemplo, se alguém dos leitores já tentou ler o texto original de “Os Lusíadas”, de Luis de Camões, vai entender o que estou querendo dizer! E olha que o português do tempo de Camões é de somente cerca de 500 anos... Imagine o que pode existir de diferença do hebraico de hoje para um hebraico de cerca de quatro mil anos, do tempo de Moisés?
Muitos, nesse caso, poderão alegar: mas, que diferença faz, “sábado”, “shabbat” ou outra denominação qualquer, de qualquer língua ou qualquer tempo, todas, não fazem referência ao sétimo dia da semana? Eu responderia que sim, mas, de acordo com o Calendário Gregoriano e o calendário judeu atual e não com o calendário bíblico do tempo de Moisés!
Outros, mais leigos, ainda, poderão questionar: Você quer comparar os calendários modernos com aquela “coisa velha”, “ultrapassada”, que está na contramão da modernidade? Se alguém pensa assim, fica patente a sua ignorância em relação à Verdade bíblica! Afinal de contas está escrito:
"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar." (Mateus 24 : 35)
"Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido." (Mateus 5 : 18)

O calendário gregoriano e o judeu atual, não são o mesmo calendário bíblico do tempo de Moisés! E os “Shabbats”, embasados no calendário bíblico, o do tempo de Moisés, não coincidem com os atuais! Os verdadeiros “shabbats”, ou “sábados” bíblicos, como queiram, não são seriais, como os “sábados” ou “shabats” atuais! Eles obedecem ao ciclo lunar. Vale aqui, a repetição do versículo citado acima:
"E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos." (Gênesis 1 : 14)
Todos os meses bíblicos têm somente quatro “sábados”, diferentemente do calendário gregoriano, que às vezes tem cinco! No calendário bíblico existe o período da lua nova, e esse período é isolado das semanas. O último sábado do mês bíblico sempre cai no dia 28 de cada mês, e o ciclo lunar, que é o que determina os meses bíblicos, é de cerca de 29 dias e ½; essa diferença de cerca de 1 dia e ½ “morre” em relação as semanas, é um período independente denominado de lua nova!

Uma nova semana após o dia 28 de cada mês bíblico, não começa no dia 29 e, sim, após o período da lua nova, quando, então, começa um novo ciclo lunar, dando, assim, um “pulo” no tempo... É esse “pulo” no tempo que diferencia o que é o sábado bíblico verdadeiro (o sétimo dia da semana), do sábado meramente humano!
E tem outra questão, mais complexa, ainda, que diferencia o sétimo dia da semana bíblica, do humano: o início do ano novo bíblico, que não tem data certa para começar (como acontece com outros calendários), ele varia de ano para ano, de acordo com o estado de maturação de uma variedade de cevada, existente milenarmente na região de Israel (não confunda ano novo bíblico, com o ano novo judaico, atual)! Esse detalhe escapa à matemática astronômica, que marca o início de outros anos novos seculares!
Creio, que de maneira empírica, já expliquei a diferença entre o “mosquito” e o “camelo”... Para uma explicação mais detalhada, teria que me prolongar muito e não é o meu propósito nesse pequeno escrito...
O calendário bíblico é mais complexo do que podemos imaginar e, quem sabe, por isso, além de outros fatores, resolveram “simplificar”, violando a Palavra de Deus, que vale aqui também repetir:
"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar." (Mateus 24 : 35)
"Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido." (Mateus 5 : 18)

"E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos." (Gênesis 1 : 14)
Portanto, os “sábados”, tão zelosamente “guardados” por certas denominações cristãs, não têm fundamento bíblico nenhum, seus fundamentos estão embasados, meramente, em conveniências humanas, ou, se preferirem, em sonoridade vocal... Afinal de contas, a sonoridade vocal que a grafia “sábado” representa, é diferente das sonoridades vocais que as grafias “domingo”, “segunda feira”, etc, representam!
Resumindo: no o fundamento cronológico, secularmente estabelecido, qualquer dia do ano pode ser um “sábado”, ou qualquer outro dia da semana... Enquanto no calendário bíblico, todos os sábados do ano sempre caem nos dias sete, quatorze, vinte e um, e vinte e oito de cada mês!
Um decreto humano (ou decretos) estabeleceu um dia qualquer do passado como sendo o primeiro dia da semana e isso deu origem aos demais! Enquanto na palavra de Deus, é o final da lua nova que determina o primeiro dia da semana! Portanto, o sábado estabelecido, quase que mundialmente, não é o sábado bíblico!
Como puderam observar, calendário é coisa complexa e o calendário bíblico mais ainda! O que aqui foi exposto é apenas um resumo... Muitos outros detalhes existem! Quem sabe, devido a essa complexidade, basta uma palavra humana de um líder qualquer, minimizando ou desprezando a questão, para que a grande massa néscia da cristandade acate e não dê a mínima importância?
Entretanto, um número considerável de humanos subjuga suas vidas a essa questão... E até prova em contrário, eu pergunto: tem gente coando mosquito e engolindo camelo?