segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Os Judeus Admitem! "O verdadeiro calendário foi mudado."


Os Judeus Admitem! "O verdadeiro calendário foi mudado."

O SÁBADO DE HOJE É O SÁBADO BÍBLICO?

Suposições são perigosas, especialmente quando estão relacionadas à religião. Se uma crença teológica é baseada numa suposição falsa, a prática dessa religião estará em erro. Uma suposição comum feita por sabatistas que guardam o sábado é que o dia sábado temque ser o sábado da Bíblia por que é o dia que o judeus guardam. O raciocínio é este: “Os judeus nunca guardariam nenhum dia que não fosse o sábado verdadeiro. Assim, o dia sábado tem que ser o sábado verdadeiro porque é quando os judeus adoram.” Um excelente exemplo de raciocínio circular!

É verdade que os judeus nunca perderam a noção do verdadeiro sábado. No entanto, os próprios judeus admitiram que deliberada e conscientemente mudaram oseu calendário pelo qual o verdadeiro sábado havia sidocalculado. Durante o século IV DC, a perseguição de todos os que usavam o calendário bíblico para a adoração foi tão intensa que, no final, os judeus desistiram do seu calendário transmitido desde a Criação através de Moisés e adotaram um calendário ajustado para para a adoração no calendário Juliano.

Os judeus são abertos em admitir o fato de que o calendário original foi anulado sob a intensa perseguição romana de todos os que usavam o calendário bíblico, no século IV DC "Sob o reinado de Constâncio (337-362) as perseguições dos judeus chegou a uma altura que. . . o cálculo do calendário foi proibido, sob pena de punição severa. "(1)

Há três áreas principais em que o calendário original difere do falsificado:

1 - O Calendário do Criador é luni-solar. Isto significa que o ano é solar, mas os meses são lunares, seguindo o ciclo lunar.  O ano começou originalmente com a nova vida na primavera, no momento da colheita da cevada. 

2 -Sendo que o calendário Juliano/Gregoriano é um calendário solar, as falsificações honram o deus sol começando o ano logo após o "renascimento" do deus do sol no solstício do inverno (2) 

3 - A maior diferença entre as falsificações e o calendário genuíno encontra-se no ciclo semanal. O calendário pagão Juliano/Gregoriano tem um ciclo semanal contínuo. O calendário original estabelecido na Criação, não. O ciclo semanal reinicia a cada lua nova. 


Esses fatos são livremente admitidos por estudiosos judeus. O Rabino Louis Finklestein do Seminário Americano de Teologia Judaica foi selecionado pelo Kehillas of the World (Comunidades Judaicas) como um dos 120 judeus que melhor representou "uma lâmpada do judaísmo" para o mundo. Em uma carta ao Dr. L.E. Froom, datada de 20 de fevereiro de 1939, Finklestein admitiu: "O atual calendário judaico foi mudado [ajustado] no século IV." (3) Maimonides e a maioria dos outros judeus cronologistas concordam que o calendário judaico moderno é baseado nos "movimentos médios do sol e da lua, com o verdadeiro [calendário] tendo sido anulado." (4)

A Lua Nova ainda é, e o sábado foi originalmente, dependente do ciclo lunar... Originalmente, a Lua Nova era celebrada da mesma forma como o sábado; gradualmente tornou-se menos importante, enquanto o sábado se tornou mais e mais um dia de religião e de humanidade, de meditação e instrução religiosa, de paz e deleite da alma. (5)

Com o desenvolvimento da importância do sábado como um dia de consagração e a ênfase colocada sobre o significativo número sete, a semana tornou-se mais e mais distante da sua conexão com a lua. . . . (6)

Os meses do ano eram lunares, e começavam com a lua nova (“hodesh”, que veio a significar "mês"). Durante a era dos Reis a lua nova era observada através de um festival de dois dias (1 Sam. 20:24 -47.) (7)

Durante o tempo de Cristo, os israelitas estavam usando o calendário original, dado por Moisés. O sumo sacerdote, que foi selecionado a partir da classe dominante dos saduceus, era encarregado de declarar quando um novo mês tinha começado. Os fariseus, cujas "tradições dos homens" Cristo tão enfaticamente denunciada, não controlavam o calendário. Este é um ponto muito importante porque o calendário em uso atualmente é um calendário elaborado pelos fariseus e justificado por sua tradição oral.

Com a destruição do Templo (70 DC), os saduceus desapareceram por completo, deixando a regulamentação de todos os assuntos judaicos nas mãos dos fariseus. Daí em diante, a vida judaica foi regulamentada pelos fariseus; toda a história do judaísmo foi reconstruída a partir do ponto de vista dos fariseus, e um novo aspecto foi dado ao Sinédrio do passado. A nova cadeia de tradição suplantou a antiga tradição sacerdotal (Abot 1:1). Fariseísmo moldou o caráter do Judaísmo bem como a vida e o pensamento dos judeus para todo o futuro. (8)

Como resultado da perseguição extrema associada com qualquer tentativa de usar o calendário bíblico, Hillel II, o último presidente do Sinédrio, criou um calendário reformado.
Declaração do novo mês pela observação da lua nova, e o ano novo pela chegadada primavera, são decisões que só poderiam ser tomadas pelo Sinédrio. No tempo de Hillel II [4 século CE], o último presidente do Sinédrio, os romanos proibiram esta prática. Hillel II foi, portanto, obrigado a instituir o seu calendário modificado, dando assim antecipadamente a autorização do Sinédrio para os calendários de todos os anos futuros. (9)

Desde os tempos bíblicos os meses e anos do calendário judaico foram estabelecidos pelos ciclos da lua e do sol. A lei tradicional prescreve que os meses devem acompanhar de perto o curso da lua. . . Nos primeiros tempos da nossa história a solução foi encontrada pelo seguinte procedimento prático: O início dos meses era determinado pela observação direta da lua nova.

. . . Este método de observação e intercalação foi usado durante todo o período do segundo templo (516 aC - 70 dC), e cerca de três séculos depois de sua destruição, sempre que houvesse um Sinédrio independente. No quarto século, no entanto, quando a opressão e a perseguição ameaçaram a existência do Sinédrio, o patriarca Hilel II deu um passo extraordinário para preservar a unidade de Israel. . . ele fez público o sistema de cálculo do calendário que até então tinha sido um segredo bem guardado. Ele tinha sido usado no passado apenas para verificar as observações e depoimentos de testemunhas, e para determinar o início da temporada de primavera.. (10)

O calendário hebraico era tanto de cálculo como de observação. A lua é extremamente precisa e exata. Mesmo as várias anomalias, devido à sua órbita elíptica, podem ser previstas. Com conhecimentos astronômicos avançados, que os ancestrais possuíam, o calendário luni-solar é ao mesmo tempo exato e previsível permitindo calcular o passado e o futuro. A beleza deste método de fazer calendário, porém, é que até o pastor na encosta da montanha, sem qualquer conhecimento astronômico, pode usá-lo através da observação.

Quando Hillel II "modificou" o calendário, ele mudou o Ano Novo e corrompeu o ciclo semanal. Isso é tudo. Os princípios pelos quais um calendário luni-solar é calculado são puramente astronômicas. Hillel II não os criou. Ele apenas "tornou público o sistema de cálculo de calendário que até então tinha sido um segredo bem guardado." (11)

Quando o Messias estava na terra, a única coisa que Ele repetidamente e com veemência denunciou foi as "tradições dos homens" – os ensinamentos dos fariseus. É freqüentemente dito: "Se o calendário estivesse incorreto no tempo de Cristo, Ele o teria corrigido." Isto é verdade. O fato de que Ele não o fez prova que o calendário, sob o controle dos saduceus, era de fato o calendário original que o próprio Cristo estabeleceu na Criação. O calendário usado pelos judeus hoje é uma corrupção farisáica. O Rabino Louis Finklestein declarou:

Fariseísmo se tornou Talmudismo ... [Mas] o espírito do antigos fariseus sobrevive inalterado. Quando o judeu ... estuda o Talmud, está na verdade repetindo os argumentos usados ​​nas academias palestinas. . . . O espírito da doutrina [fariseus] tem permanecido rápida e vital. . . . Da Palestina à Babilônia; da Babilônia à África do Norte, Itália, Espanha, França e Alemanha, destes à Polônia, Rússia e Europa Oriental em geral, o antigo Fariseísmo tem vagado. (12)

O Talmud deriva sua autoridade da posição ocupada pelas academias antigas (ou seja, os fariseus). Os professores dessas academias, tanto da Babilônia como da Palestina, eram considerados os sucessores legítimos do velho Sinédrio. . . . No presente momento, o povo judeu não tem nenhuma autoridade central comparável aos Sinédrios antigos ou às academias que os sucederam. Portanto, qualquer decisão relativa à religião judaica deve basear-se no Talmud como o currículo final do ensino das autoridades de quando existiram. (13)

As tradições dos fariseus preservadas no Talmud e das quais Cristo procurou libertar o povo, ensinam que se não se sabe quando ocorre o sábado, simplesmente deve-se guardar um dia em sete. (14) É fácil ver como uma tradição assim poderia ser usada para justificar a alteração do calendário devido à extrema perseguição que enfrentaram todos os que adoravam pelo calendário bíblico. Usando sua autoridade como presidente do Sinédrio, Hillel II conectou as festas anuais ao equinócio da primavera. Em seguida, ajustou o Sábado semanal hebráico (Sabbath) ao sábado sétimo dia (Saturday) do calendário Julian/Gregoriano. Isso "libertou" os judeus da condenação da lei, uma vez que já não se podia saber quando o verdadeiro Sábado ocorria. Assim, eles justificaram a utilização do calendário pagão.

O calendário de verdade é muito fácil de usar. Os dias da semana e Sábados (Sabbaths) de cada mês lunar sempre caem exatamente nas mesmas datas todo mês; (15) os dias da semana não flutuam entre os dias do mês como acontece agora no calendário moderno. Após Hillel II "modificou" o calendário para fazê-lo encaixar com a estrutura do calendário Julian e mudou a observância do sábado sétimo dia da semana lunar para o ciclo continuo da semana Julian, as dificuldades surgiram. Às vezes a lua nova apareceria no dia da semana Julian o que causou com que as festas anuais caissem no dia errado da nova semana. Como resultado, regras de adiamento foram estabelecidas – algo que nunca foi necessário quando o calendário original estava em uso.

Ninguém que deseje guardar o verdadeiro Sábado hebráico deveria seguir as orientações dos judeus para aprender quando ele ocorre. Todos os que guardam o sábado porque "os judeus guardam o sábado" estão seguindo a corrupção que fezHillel II no calendário do Criador e, assim, quebrando a Sua lei.

Lembre-se: Estamos sob o novo pacto, assim que todos aqueles que aceitam o presente daGRAÇA já não estão sujeitos à lei de pedra, mas são salvos pela FÉ em JESUS CRISTO.

“Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar. De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.” Gálatas 3:23-25

(1) “Calendar,” The Jewish Encyclopedia, ênfase provida por este site.
(2) Isso será abordado em profundidade mais tarde, mas no original calendário Juliano, o solstício de inverno era 25 de dezembro, VIII Kal. Jan., ou oito dias antes do primeiro dia de janeiro.

(3) Caixa 6, pasta 4; Grace Amadon Collection (Coleção 154), Centro de Pesquisa Adventista, Andrews University, Berrien Springs, Michigan.

(4) Maimonides, Kiddusch Ha-hodesch, Tr. Mahler, Wein, 1889, ênfase provida por este site.
(5) “Holidays”, Universal Jewish Encyclopedia, 1899 ed.,p. 410. Veja o original aqui.
(6) The Universal Jewish Encyclopedia, Isaak Landman (ed.), Vol. X, “Week,” (1943 ed.), p. 482.
(7) The Universal Jewish Encyclopedia, “Calendar,” p. 631.
(8) “Pharisees,” The Jewish Encyclopedia, Vol. IX, (1901-1906 ed.), p. 666.
(9) “The Jewish Calendar and Holidays (incl. Sabbath)”: The Jewish Calendar; Changing the Calendar, www.torah.org, ênfase provida por este site.
(10) Arthur Spier, The Comprehensive Hebrew Calendar, (Jerusalem and New York: Feldheim Publishers, 1986), pp. 1-2, ênfase provida por este site.
(11) Ibid.
(12) Louis Finklestein, The Pharisees: The Sociological Background of their Faith, (Philadelphia: The Jewish Publication Society of America, 1946), Vol. 1, Forward to first edition, p. XXI, ênfase provida por este site.
(13) Louis Finklestein, The Jews — Their History, Culture, and Religion, (Philadelphia: The Jewish Publication Society of America, 1949), Vol. 4, p. 1332.
(14) Tractate Shabbat, capítulo 7, Mishna 1, www.JewishVirtualLibrary.org.
(15) Isso explica por que sempre que a data de um sábado (sétimo dia) é dada na Bíblia ele sempre cai no dia 8, 15, 22 ou 29 do mês hebraico.


Fontes: http://blogartigosmeus.blogspot.com.br/2012/10/sabado-o-setimo-dia.html

http://vilaclub.vilamulher.com.br/blog/outros/sabado-o-setimo-dia-9-8461426-242307-pfi-carneiroeurias.html?origem=menu_fixo


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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso


Destaque brasileiro na mídia cristã internacional: mulher carioca salvou 3.000 bebês do aborto!



ALETEIA


O Rio de Janeiro andou atraindo as atenções do mundo todo ao receber a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, além de estar prestes a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Enquanto os holofotes davam amplo destaque à Cidade Maravilhosa, uma mulher salvou mais de 3.000 crianças condenadas ao aborto nas favelas da Baixada Fluminense, praticamente sem chamar atenção nenhuma, nem sequer no próprio país.

Tudo começou de maneira muito simples, há vinte e três anos.

Maria das Dores Hipólito Pires, mais conhecida como Dóris Hipólito, levava uma vida relativamente confortável como professora de história e geografia. A direção da escola onde ela dava aulas lhe pediu que ajudasse algumas das meninas que estavam sofrendo as consequências devastadoras de terem abortado.

Dóris juntou material pró-vida para tentar ajudar aquelas meninas e espalhou o material e a missão entre outros paroquianos. Pouco tempo depois, sentiu a moção interior de promover um rosário público no dia 13 de cada mês, ocasião em que também distribuía folhetos pró-vida. Com o apoio do bispo dom Werner Siebembrok e da Legião de Maria, o pequeno grupo formado por Dóris começou a ajudar, nas periferias e favelas, as mulheres que achavam que não tinham nenhuma alternativa a não ser abortar.

Embora o aborto seja ilegal na maioria dos casos no Brasil, existem muitas "clínicas" que os realizam ilegalmente na Baixada Fluminense, uma região com 3 milhões de cidadãos e com muitas carências sociais.

Dóris vai até a porta dessas "clínicas" e tenta conversar com essas mães, muitas das quais são dependentes químicas e/ou estão sofrendo intensa pressão de terceiros para abortar. Ela as incentiva a ter os filhos, oferecendo-lhes apoio para continuarem a gravidez e, principalmente, para transformarem as suas vidas.

Oito anos atrás, Dóris deu um passo muito corajoso com o apoio da própria família: largar o emprego e passar a trabalhar em tempo integral por aquelas mulheres desesperadas. Em 2007, ela encontrou uma mulher sem-teto, grávida, com deficiências físicas e mentais, que vivia debaixo de um viaduto. Dóris alugou uma pequena casa para cuidar dela. Não demorou quase nada para que aparecesse na casa uma segunda mulher grávida também esmagada por necessidades extremas. E outra, e mais outra, e mais outra. Dóris então estabeleceu formalmente a Casa de Amparo Pró-Vida.

Além de manter um lugar seguro e cheio de carinho para cuidar dessas mulheres e dos seus filhos, Dóris ajudou a montar centros pró-vida em igrejas locais para que as mulheres grávidas contassem com mais assistência. Tanto nestes centros quanto na Casa de Amparo, as mulheres grávidas encontram formação profissional, atendimento médico e um lugar onde trabalhar e viver com dignidade, suprindo as necessidades dos bebês.

Muitas das mulheres que Dóris recebeu se tornaram voluntárias neste mesmo trabalho. A filha de uma das mulheres que ela ajudou há vinte anos é hoje voluntária no acolhimento e no cuidado de outras mulheres em situação de grande vulnerabilidade.

A pressão política vem aumentando muito no Brasil para que o aborto livre seja legalizado no país. Há grupos de ideologia feminista radical que trabalham contra a ação pró-vida realizada por Dóris. Ela já recebeu telefonemas ameaçadores, inclusive com ameaças de morte. Uma mulher que foi inspecionar a Casa de Amparo viu as fotos das crianças que foram salvas do aborto e chegou a exclamar: "Esta casa nunca deveria ter existido!".

Hoje, Dóris e sua família confiam na Providência Divina para prover as suas necessidades e as de todas as pessoas que são atendidas na Casa de Amparo. Ela espera ampliar as instalações e já conta com a doação de um terreno, mas o projeto está paralisado por falta de fundos. Mesmo com suas limitações, Dóris já testemunhou o triunfo da vida de 160 crianças que foram salvas de abortos ilegais só neste ano.

Dificuldades à parte, Dóris continua firme, sustentada por Deus e pela força da esperança que irradia do rosto das crianças retratadas na sua parede. E quando as coisas ficam particularmente difíceis, ela recita para si mesma: "Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso".

Para saber mais sobre Dóris Hipólito e para ajudar na sua incrível missão, acesse:

http://www.gofundme.com/hub754

Fonte traduzida http://www.genizahvirtual.com/2014/12/destaque-brasileiro-na-midia-crista.html?

sábado, 27 de setembro de 2014

Depressão versus Quintana

 
Depressão versus Quintana

Hoje faz dois anos que sofri um grave acidente dentro da Agência do Bradesco, e fiquei alguns dias de cama. 
Tenho andado muito deprimida, ultimamente. Uma tendência herdada de minha mãe, com quem muito me pareço, física e psicologicamente... 
Quando eu soube da vinda da filha Marga, da Alemanha,  fiquei muito animada. Ela veio, ficou aqui por alguns dias e hoje está voltando à sua nova pátria, a fim de cuidar da família (duas filhas, um filho e um neto), o que me deixou muito triste, porque tenho a impressão (obviamente causada pelo meu estado depressivo) de que não nos veremos mais neste vida, porque ela vem cada seis meses e acho que vou morrer ainda este ano...
Anteontem, num almoço de despedida, eu estava tão deprimida que não consegui me comunicar com ela e a outra filha, com um bolo me impedindo de falar. Separei-me de ambas, na porta do restaurante, e vim para casa, chorando pelas ruas de Terê. Uma irmã na fé me encontrou e, como sempre me vê alegre, estranhou as lágrimas e precisei explicar o motivo.
Gosto de falar, de brincadeira, que “filho é desgraça neto é acidente”. Não tenho motivo algum para dizer isso, pois tenho duas filhas excelentes; mas sempre escutei esta frase na infância, dita por Belo, o capataz do sítio de meu pai,  e ela tem me acompanhado há muitas décadas...
Belo gostava de beber umas cachaças, brigava com o filho Otávio (meu amigo de infância) e  soltava esta frase, querendo esconder a sua embriaguez. Ele, minha avó e Chico, meu irmão mais velho, me chamavam “Dadita”, tanto que ao me ouvir declamando o poema ‘Julius Caesar’ de Shakespeare, aos 17 anos de idade, minha avó indagou a minha mãe: “Rosa, tu não achas que Dadita tá ficando ‘ledeira demais?’” A partir desse dia, meu novo apelido foi “sabicholinha ledeira”.
Uma das melhores lembranças que tenho do meu pai é que ele sempre me trazia livros de estórias infantis, da feira do Crato, os quais eu devorava e depois procurava escrever minhas próprias estórias, lá pelos 8 anos de idade.
[Estou tentando driblar minha depressão com as lembranças da infância.]
Meu pai era um poeta repentista e gostava de fazer poesia à mesa das refeições. Herdei dele a facilidade de escrever versos. Pena que a beleza física (ele era moreno de olhos verdes) tenha sido herdada pela sua filha mais nova e não por mim, a filha mais velha.
Todas as noites, quando me deito, após a oração costumeira, fico me lembrando da bela infância, da juventude saudável, da minha felicidade conjugal e das viagens ao exterior, enquanto o sono não chega. A saudade é uma “peixeira nordestina”, a qual vai nos cortando, lentamente! Quantas vezes eu fico tão sofrida, lembrando-me de tudo que possuí na vida e perdi, que tenho vontade de adormecer e jamais despertar.
Mas,  se Deus continua permitindo que eu viva e sofra esta saudade, certamente há de usar o meu sofrimento para edificação de alguém que, não tendo tido uma boa infância como eu tive, possa Lhe dar graças, por não  precisar sentir esta saudade cruciante.
Depois de ler estes versos de Mario Quintana, vou ler um sermão de Spurgeon (14 pp), intitulado “A Message From God To Thee”, para diminuir esta enorme saudade, que me consome por dentro e me deixa mais velha e mais feia...

AH! OS RELÓGIOS

Amigos, não consultem os relógios, Quando, um dia, eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas que até parecem mais uns necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção. E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida - acaso lhes indaga que horas são...

Mario Quintana - A Cor do Invisível
Mary Schultze, 27/09/2014.

Recebido por e-mail em 27.09.2914


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mulher criada por homossexuais pede que governo proteja verdadeiro matrimônio


Uma mulher canadense que foi criada em família homossexual se dedica agora a auxiliar outras pessoas que atravessam a mesma situação e a pedir aos governos do mundo que protejam o matrimônio entre homem e mulher.
Segundo informa ForumLibertas.ogr, Dawn Stefanowicz vive em Ontario, Canadá, com seu marido de toda a vida e seus dois filhos, aos que educou em casa. Atualmente prepara sua autobiografia e desenvolve um ministério especial desde o sítio web (em inglês)http://www.dawnstefanowicz.org/:
ASSISTA O VIDEO (EM INGLÊS)
Brinda ajuda a outras pessoas que como ela cresceram a cargo de um pai homossexual e foram expostas a este estilo de vida.
Stefanowicz explica no sítio web “como em sua infância esteve exposta a intercâmbios de parelhas gays, jogos nudistas e falta de afirmação em sua feminindade, como lhe feriu o estilo de vida em que cresceu, e oferece ajuda, conselho e informação para outras pessoas que cresceram feridas em torno da ‘família’ gay, um estilo de ‘família’ que ela não deseja a ninguém e que crê que as leis não deveriam apoiar”.
Seu testemunho: 
Em seu relato, Stefanowicz explica que devido a uma enfermidade grave de sua mãe teve de ficar ao cuidado de seu pai homossexual quando ainda era uma criança. “Estive exposta um alto risco de enfermidades de transmissão sexual devido ao abuso sexual, aos comportamentos de alto risco de meu pai e a numerosas parelhas”, relata.
“Incluso quando meu pai estava no que pareciam relações monogâmicas, continuava fazendo ‘cruising’ buscando sexo anônimo. Cheguei a me preocupar profundamente, a amar e entender com compaixão meu pai. Compartilhava comigo o que lamentava da vida. Infelizmente, quando crianças uns adultos abusaram sexual e fisicamente dele. Devido a isto, vivei com depressão, problemas de controle, estalidos de raiva, tendências suicidas e compulsão sexual. Tentava satisfazes sua necessidade pelo afeto de seu pai, por sua afirmação e atenção, com relações promíscuas e transitórias. As (ex) parelhas de meu pai, com os que tratei e cheguei a apreciar com sentimentos profundos, viram suas vidas drasticamente encurtadas pela AIDS e pelo suicídio. Tristemente, meu pai morreu de AIDS em 1991”, recorda.
Segundo Stefanowicz, as “experiências pessoais, profissionais e sociais com meu pai não me ensinaram o respeito pela moralidade, pela autoridade, pelo matrimônio e pelo amor paterno. Me sentia temerosamente silenciada porque meu pai não me permitia falar dele, seus companheiros de casa, seu estilo de vida e seus encontros nessa subcultura. Enquanto vivi em casa, tive que viver segundo suas regras”.
“Sim, amava meu pai. Mas me sentia abandonada e desprezada porque meu pai me deixava sozinha para ficar vários dias com seus parceiros. Suas parelhas realmente não se interessavam por mim. Fui machucada por maltrato doméstico homossexual, as tentativas sexuais com menores e a perdida de parelhas sexuais como se as pessoas fossem só coisas para se usar. Busquei consolo, busquei o amor de meu pai em diversos namorados a partir dos 12 anos”, sustenta.
Stefanowicz recorda que “desde cedo, me expôs a conversas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas, subculturas GLBT e lugares de férias gay. O sexo me parecia gratuito quando crianças. Me expus a manifestações de sexualidade de todo tipo inclusive sexo em casas de banho, travestismo, sodomia, pornografia, nudismo gay, lesbianismo, bissexualidade, voyeurismo e exibicionismo. Se aludi ao sadomasoquismo e se mostravam alguns aspectos. As drogas e o álcool contribuiam a baixar as inibições nas relações de meu pai”.
“Meu pai apreciava o vestir unisex, os aspectos de gênero neutro, e o intercâmbio de roupas quando tive 8 anos. Eu não via o valor das diferenças biologicamente complementárias entre homem e mulher. Nem pensava acerca do matrimônio. Fiz votos de não ter nunca filhos, porque não cresci em um ambiente seguro, sacrificial, centrado nas crianças”, assinala.
As consequências: 
“Mais de duas décadas de exposição direta a estas experiências estressantes me causaram insegurança, depressão, pensamentos suicidas, medo, ansiedade, baixa autoestima, insônia e confusão sexual. Minha consciência e minha inocência foram seriamente danificadas. Fui testemunha de que todos os outros membros da família também sofriam”, sustenta Stefanowicz.
Ela assegura que só depois de ter tomado as decisões mais importantes de sua vida, começou a dar-se conta de como a tinha afetado crescer neste ambiente.
“Minha cura implicou em mirar de frente a realidade, aceitar as consequências a longo prazo e oferecer perdão. Podem imaginar ser forçados a aceitar relações instáveis e práticas sexuais diversas desde muito pequena e como afetou meu desenvolvimento? Infelizmente, até que meu pai, suas parelhas sexuais e minha mãe morreram, não pude falar publicamente de minhas experiências”, explica.
“Afinal, as crianças serão as vítimas reais e os perdedores do matrimônio legal do mesmo sexo. Que esperança posso oferecer a crianças inocentes sem voz? Governos e juizes devem defender o matrimônio entre homem e mulher e excluir todos os outros, pelo bem de nossas crianças”, conclui.
Fonte: CBN.com /
Site da Stefanowicz http://www.dawnstefanowicz.org/

Fonte: http://homemculto.com/2013/05/01/mulher-criada-por-homossexuais-pede-que-governo-proteja-verdadeiro-matrimonio/

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Mulher invísivel

sexta-feira, 25 de abril de 2014

LIBERTO DO TRADICIONALISMO ADVENTISTA

Meu testemunho tem íntima relação com o que aconteceu na IASD em 1888.
Em 1888, ocorreu um fato que nos parece uma verdadeira réplica da transição entre judaísmo e cristianismo que enfrentaram Paulo e os cristãos da nova aliança da graça, do Espírito Santo e da centralização em Jesus.

Dois pastores, Jones e outro Waggoner, tentaram trazer de volta ao evangelho os membros da IASD que estava, como grupo religioso, focada demais na lei, profecias, sábado e disputas doutrinarias, e se não bastasse esses enfoques que não são de Jesus e nem do Novo testamento, ainda se julgando de forma como único povo correto da face da terra .

Eles foram apoiados até mesmo por E.G.White (uma das fundadoras do adventismo que tem forte legalismo na maioria de seus escritos e copilações não citadas de outros autores presbiterianos, batistas, etc) mas mesmo assim, enfrentaram muitas perseguições internas.

Até mesmo a própria E.G.White foi praticamente expulsa dos EUA quando esta não somente apoiava mas também acompanhou por diversos anos, Jones e Waggoner em suas pregações aos adventistas reavivando-os na graça.

Estas perseguições que Paulo classificou como "Hagar" perseguindo "Sara" em Gálatas, se repetem até o dia de hoje quando pastores e membros levantam a bandeira da justiça de Jesus em nosso lugar, e do poder da pregação desta graça ensanguentada, desse amor sem limites de Deus, desta paixão de Cristo por nós, como forma evangelística mais eficiente que a pregação da lei e dos deveres na antiga forma moralista do VT. Para quem não sabe, o Pastor Bullon e Morris Venden foram perseguidos em todo jornadear de seus ministério; O Pastor Bullon angariou muitos desafetos quando emitiu estes sermões dos anos 80-90 - VEJA AQUI http://igrejaadventista.no.comunidades.net/index.php?pagina=1414007247

Contemporaneamente, destacamos outros heróis paulinos da fé como descendentes de Paulo, dos reformadores protestantes da justiça pela fé, e citamos algumas expressões atuais como Morris Venden, Carreiristas, Alejandro Bullon (dos anos 80) e outros. Sabendo que nossos irmãos evangélicos já caminham sob a ordem da nova aliança a muitos anos e possuem grandes nomes e representantes muito mais profundos no mistério revelado de Deus no novo testamento, como Spurgeon, Lutero, Calvino, Josimar Bessa Oswald Chambers, Knox, Úlrico Zwinglio, Guillherme Farel, Wesley, recentemente citamos Paul Washer, Steve Lawson, John Pipper, Augustus Nicodemus,Russel Sheed, Caio Fabio e muitos outros. Alguns livros inspirados verdadeiros homens de Deus vc pode baixar gratuitamente aqui -http://igrejaadventista.no.comunidades.net/index.php?pagina=1413562827


Testemunho de um adventista que descobriu as escalas de valores de Jesus

Antes fui ensinado a dar muita importância a lei, ao sábado, a pertencer a única igreja verdadeira da terra , a comidas, ao vegetarianismo, e as coisas mais importantes do evangelho como amar inimigos, ter dons espirituais, ser nascido de novo, ser guiado pelo espirito santo, eram secundárias, pouco compreendidas, a graça ensanguentada de Deus mostrando seu filho esmagado por nossos pecados, o amor revelado de Deus, a humildade, o amor, a fé que opera milagres e expulsa demônios, ficavam em segundo plano, pois o que nos garantia eram doutrinas diferentes e melhores, eram "verdades presentes" , era praticamente um outro evangelho.

O sangue de Jesus, amar inimigos, perdoar, ser nova criatura, ser nascido de novo, ter os dons espirituais, o maior ser o menor, essas maravilhosas verdades passam a não ser uma realidade raras, mas comida, sábado, igreja melhor de todas, orgulho de ser e pensar isso e aquilo, doutrinas certas, eram a minha "vantagem" diante de outros grupos religiosos, que reputava como estando em trevas e eu na luz, por conhecer e concordar com tais e tais doutrinas.

Qual o resultado disso? Pergunte no sermão quem nasceu de novo? Quem sabe quantos são os dons espirituais e qual dom sobrenatural ele recebeu do Espírito Santo? As mãos levantadas serão mínimas, as respostas sobre os dons serão raras e/ou vazias de detalhes. Testei isso em alguns dos milhares de sermões que fiz quando pregador solicitado nas igrejas ASD. (De vez em quando ainda sou convidado a pregar, mas já existem cartas e ordens da associação me perseguindo e impedindo as pessoas de ouvirem o evangelho, eles fazem isso achando que estão servindo a Deus quando na verdade estão servindo outro deus a quem elegeram: a igreja, o sistema e o salario deles)

Fui educado a pensar que nossa igreja ASD era a única verdadeira, que sair da igreja era sinônimo de perdição. Que o sábado era um dos mais importantes mandamentos, que seguir ou nã ao sábado era sinônimo de cristianismo,verdadeiro e falso, que os dez mandamentos é o destaque que nos distingue na verdade, que o povo evangélico, suas curas e milagres eram quase sempre satânicos, e que todas as outras igrejas exceto a minha, compunham uma confusão religiosa, uma babilônia e estavam em erro esperando minha igreja melhorar para Deus guiar os sinceros delas para minha igreja.

Fui ensinado, como membro e como teólogo, a fazer um malabarismo teológico com o apóstolo Paulo que combatia o judaísmo da lei, ensinado a interpretar a Bíblia a luz dos livros denominados "espírito de profecia" . Fui ensinado a desprezar milagres, curas sobrenaturais, por acreditar que este não é mais o método de Deus para os últimos dias, a não praticar a expulsão de demônios, já que o demônios raramente se manifestam na adventista que é a "menina dos olhos de Deus", a única mais sincera, a única mais verdadeira e a que mais me ajudaria aumentando a possibilidade de minha salvação. Fui educado a pensar que tinha mais luz que todos de outras igrejas e que trazia comigo o que era mais avançado em termos de compreensão da verdade de Deus.Meu orgulho foi muito alimentado, isso me fazia olhar as pessoas de cima para baixo.Me estimularam a crer que eu era dono da verdade, não a verdade Jesus, mas a verdade "doutrinas da minha igreja".

Fui ensinado a mudar o evangelho, que o método de cura que Deus usa hoje não é mais o método de cura que usou e recomendou no passado, que Deus substituiu o método antigo pela reforma de saúde e mudança de estilo de vida, porque satanás operaria muitos milagres conforme apocalipse prevê, e para que nós não fôssemos confundidos, Deus instruiu a E G White que que o método de curar de hoje é outro, então o que Jesus disse que "esse sinal acompanharão os que o seguem" (Mc 16:16) não vale mais, vejam só:

"A maneira por que Cristo trabalhava era pregar a Palavra, e aliviar o sofrimento por obras miraculosas de cura. Estou, porém, instruída de que não podemos agora trabalhar dessa maneira, pois Satanás exercerá seu poder pela operação de milagres. Os servos de Deus hoje não poderiam trabalhar mediante milagres, pois espúrias obras de cura, pretendendo ser divina, serão operadas.

Por essa razão o Senhor destinou um meio pelo qual Seu povo deve executar uma obra de cura física, aliada ao ensino da Palavra. Devem estabelecer-se hospitais, e com essas instituições devem estar ligados obreiros que façam genuína obra médico-missionária. Estende-se assim protetora influência em torno dos que vão aos sanatórios em busca de cura.

Essa é a providência tomada pelo Senhor, pela qual a obra médico-missionária evangélica deve ser feita por muitas almas". Carta 53, 1904. Escrita por E G White.

E assim fui estimulado a ser mais racionalista que espiritual, a ter mais fé na ciência do bom viver, que fé no poder de Deus, a orar menos e fazer mais. E ainda, a julgar os milagres dos evangélicos como obra satânica em perfeita semelhança aos julgamentos que os fariseus faziam e por isso, blasfemavam contra a operação do Espírito Santo.

É certo que Deus manda retirar a pedra, isso é, fazer o que podemos fazer pela saúde como usar plantas medicinais, cuidar do corpo, ir ao médico, e estar atualizado cientificamente para beneficio e prevenção de doenças, CONTUDO, não podemos nunca deixar a fé no poder de Deus de ressuscitar mortos, curar enfermos e restaurar cegos, algo que a ciência pouco ou nada pode fazer.

Bom, descobri que idolatrava a obra da IASD como sendo um braço de Deus, que respeitava o sistema hierárquico da obra (onde o maior é maior e o menor é menor), que idolatrava a lei e não obedecia 2 corintios 3, que fala que devemos substituir o glorioso ministério das tábuas de pedra da lei, tutor, aio, pelo super glorioso ministério do Espirito Santo (Jesus vivendo em nós), que idolatrei o sábado e descobri que o sábado não recebeu de Jesus tanta atenção que fui ensinado a dar , que Paulo teria falhado em não explicar algo "tão importante" sobretudo falharia quando escreveu Colossenses 2:16, gálatas 4:10, Romanos 14 e possivelmente Hebreus 3,4, os quais nos ensinam, fui ensinado a considerar tais passagens como "perigosas" "complicadas" a esconder isso de novos membros, a refutar o próprio texto bíblico e não a aprender com ele!

Descobri que idolatrava E G White e que não sabia que ela teve em torno de 30 assistentes que com ela copiaram muitos autores presbiterianos, batistas, sem citar as fontes, e que eu interpretava a Biblia a luz dos "seus" escritos e que o Espírito Santo não me revelaria nada novo alem do que ela já houvesse ensinado e interpretado em seus escritos (agradecimento ao Dr Walter Martin e a Associação Geral dos ASD que permitiram sua pesquisa)....

Descobri que deve ocorrer revelação nos cultos da Igreja e que deve ser dada oportunidade de alguém assentado que receber alguma revelação falar, descobri que todos nós podemos profetizar (I Corintios 14:31) e não somente E.G.W.

Descobri que Deus pode chamar um analfabeto e não somente alguém formado em teologia, pois o que deve ter primazia é a inspiração e não a informação.

Descobri que toda igreja quase não possui, não pratica, não estimula, e nem sabe quantos são os dons espirituais de I Corintios 12, que não somos uma igreja realmente do NT mas um tipo de cristãos judaizantes.

Descobri que a "profecia" do decreto dominical, que faz com que adventistas cultuem a guarda do sábado como talvez a mais importante coisa a se lembrar do "evangelho" , surgiu de uma tentativa de aprovação no congresso americano (sec XIX), quando os protestantes eram ainda meio legalistas e consideravam o domingo como judeus e adventistas ao sábado, e queriam impor sua observância na época.

Bom..descobri muitas coisas... e por fim, em 22 de agosto de 2001, Deus me fez ver quatro vezes a Igreja adventista da Nova Aliança, quando passei de carro em frente, parei o carro comentando com as pessoas ao lado, e que quando voltei ao local só havia uma casa velha...e esta experiência me estimulou ao estudo da Bíblia, das alianças, de 2 corintios 3, e foi me libertando dos enganos que sofri a vida inteira.

Deixo aqui meu testemunho na esperança que a luz do evangelho não seja obscurecida pelas meias verdades e mentiras do adventismo, na esperança de que possamos nos unir em Cristo e nos evangelhos, e formar um grupo que resgate o que tivemos de bom e abracemos aquilo que nos falta.

Que Deus nos ajude , nos perdoe de combater nossos irmãos evangélicos, e nos abençoe a corrigir e reformar nossa vida e mentalidade, a luz da palavra de Deus , a luz do verbo de Deus, Jesus , caminho, verdade e vida. Amém!


Att

Sodré Gonçalves Jesus Neto Brasil

terça-feira, 11 de março de 2014

Ex-pastor adventista escreve carta de alerta


Carta de ex-pastor adventista com 20 perguntas que fazem qualquer adventista pensar várias vezes.

Estimado Ennis

Ao longo dos últimos seis anos eu tenho escrito cartas para você. E você tem sido um verdadeiro cavalheiro, bom cristão e honesto – sempre as tem publicado. Sou o Filipe, de Santa Catarina. Sabe, acho os adventistas verdadeiramente cristãos e um povo maravilhoso. No entanto, não se dão conta de que sofreram uma lavagem cerebral e estão completamente aprisionados em um paradigma enganoso.

Ennis, diante disso, estou deixando a Igreja após 32 anos de batismo. Por favor, publique minha carta.

Caso algum adventista possa rebater de maneira consistente e com base na Bíblia as colocações que faço, eu humildemente, voltarei para a Igreja.

Então, esta carta é para você que é adventista, membro, líder ou pastor. Peço-lhe com carinho que leia até o fim e analise as questões, afirmativas e ponderações abaixo. Depois, com sinceridade, veja se você consegue responder ou reagir a elas a partir de parâmetros bíblicos.

1. Quando os reformadores do século XVI desafiaram a autoridade da Igreja Católica e fundaram um novo movimento (Reforma Protestante), eles não aceitaram nenhuma autoridade, senão a Bíblia. No protestantismo, esse princípio é definido com a expressão sola scriptura. Na Igreja Adventista, a Bíblia é a única autoridade? Em que tipo de sola scriptura você acredita?

2. A Palavra de Deus não coloca em nenhum verso, um a autoridade maior em um mandamento do que nos outros. Estamos falando da Lei Moral (dez mandamentos). Por que os adventistas em seus escritos e no seu nome institucional dão maior importância ao 4º mandamento? Há base bíblica para essa pretensa superioridade? Se você pessoalmente não acredita nessa superioridade, porque os escritos da Igreja mostram essa distorção?

3. Historicamente a Igreja admite que passou por crises de legalismo e que vários líderes se esforçaram para fazer a Igreja Adventista abandonar essa tendência e viverem com base na justificação pela fé. Exemplos desses esforços (dos líderes) são os períodos de 1888 (Estados Unidos) e a década de 1980 com os líderes Morris Venden (América do Norte) e Alejandro Bullon (América do Sul). Essa não é uma clara demonstração (e admissão inconsciente) de que a Igreja e seus membros são legalistas que se esforçam para não sê-lo?

4. Paulo diz que ninguém deve ser julgado por causado sábado (Colossenses 2:16). Deduzimos que as demais Igrejas não devem julgar os que guardam o sábado, mas também não é verdade que os adventistas não deveriam julgar os outros porque eles não guardam o sábado da mesma forma que os ASD?

5. Sendo que a Bíblia afirma que a verdadeira religião consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo (Tiago 1.26 e 27), qual é a base bíblica para a afirmação adventista de que ela é a Igreja Verdadeira? A igreja adventista cuida dos órfãos e das viúvas mais do que as outras igrejas?

6. Considera a Igreja Adventista as outras denominações protestantes como inferiores a ela? Acreditam os adventistas que os demais protestantes beberam do vinho de Babilônia? Se sim, porque os adventistas utilizam e dividem os mesmos Templos que pertencem a outras Igrejas nos Estados Unidos (usando-o no sábado, ao passo que eles o utilizam aos domingos)? Se não, por que não convidam os demais cristãos e seus conjuntos musicais para cantarem nas Igrejas Adventistas? Vocês acham que eles não são bons o suficiente?

7. Poderia um profeta comercializar um dom dado por Deus? Faz sentido a profetiza da Igreja Adventista tornar seu dom uma fonte de renda, recebendo direitos autorais que em muito ultrapassavam o salário de um líder denominacional? Seria moralmente correto repassar esse direito autoral a filhos, netos e bisnetos que nada tiveram a ver com o dom que ela dizia possuir?

8. Os adventistas têm que fazer um voto antes de descer às águas batismais? Não é necessário apenas “Crer no Senhor Jesus e seguir seus ensinamentos” como pregam os demais protestantes? Fazem os adventistas voto de obediência às 28 doutrinas?

9. Há um voto no qual os adventistas têm que afirmara crença em Ellen White? Se não, porque a doutrina de número 17 (e consequente voto batismal do mesmo número) diz que “um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White.”?

10. Porque a Igreja no citado voto ‘restringe’ o dom da profecia ao ministério de uma única pessoa (que viveu e morreu no passado distante [quase cem anos atrás])? Deus deu o dom à igreja ou a uma pessoa? Não veem nisso os adventistas um claro direcionamento da liderança e um impeditivo para que ninguém mais apareça com esse dom?

11. Alguém na Igreja adventista tem o dom da cura, ou de falar em outros idiomas (pelo Espírito Santo), ou de expulsar demônios, ou da revelação, ou ainda outro dom espiritual dos citados no Novo Testamento? Sendo que em Marcos 16 e em Atos 2 há versos que dizem que vários sinais acompanharão os que creem, não acha você estranho que a Igreja Adventista manifeste apenas um dos dons especiais (e especificamente numa pessoa)?

12. Numa teoria criada por Ellen White e outro slides da Igreja Adventista, os adventistas creem que ‘todos’ os que já viveram passarão por um juízo investigativo que começou em 1844. Qual é base bíblica para isso? A Bíblia diz que os santos não passarão por juízo (João5:24). E a profetiza da Igreja, Ellen White, afirma que nossos pecados só estarão apagados depois do Juízo Investigativo, mas a Bíblia afirma que os nossos pecados são apagados no momento em que nos arrependemos e os confessamos. (Isaías 44:22; Atos 3:19; I João 1:7). Faz sentido essa contradição? Cristo não morreu pelos nossos pecados e os cravou na cruz ?

13. Ellen White afirma que o trabalho de expiação de Jesus está quase terminado, mas ainda não foi completado. Já que a Bíblia afirma que não há nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, para quê juízo investigativo? Por que haveria necessidade de juízo investigativo de pessoas que foram declaradas salvas antes de começar o Juízo Investigativo? (o Ladrão na Cruz (Lucas 22:43), Abraão (Rom.4:2-5), Isaque e Jacó Mateus (8:11),Moisés (Judas 9). Como explicar que pessoas que ainda teriam que passar pelo juízo investigativo a partir de 1844, foram levadas ‘salvas’ por Deus para océu (Moisés, Elias e Enoque)? Não parece uma contradição absurda essa crença inventada ou reforçada pela profetiza Ellen White?

14. I João 5.13 fala claramente da segurança da salvação. Para uma pessoa que crê no juízo investigativo, como ela pode se sentir segura de sua salvação? Observe, querido irmão adventista, não quero catequizar você, pois vocês são chamados de o povo da Bíblia. Só quero fazê-lo pensar. Não parece estranho que a sua Igreja, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, sempre tão pronta a analisar os versos bíblicos, enxergando sempre ‘diferentes interpretações’ e variados pontos de vista, no caso de I Pedro 4.17 só consiga ver ali um juízo amedrontador até para os que já foram salvos?

15. Têm os adventistas o direito de interpretar por sua própria conta os versos bíblicos ou há uma comissão, um diretório, uma junta de pastores e teólogos que define as doutrinas e o que se deve crer? Não foi justamente isso uma das coisas que Martinho Lutero criticou na Igreja Católica?

16. Sendo que nós não vivemos em um Estado Religioso (como os judeus viviam), por que os adventistas não aceitam o conselho dos apóstolos de cobrar (exigir) dos que aceitam o evangelho apenas e tão somente oque foi decidido em Atos 15? (“Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.”) E olha que os discípulos repreenderam os que queriam que eles seguissem os ensinamentos judaicos (“Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz deles um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?”).Por que os adventistas seguem leis judaicas que não estão nos dez mandamentos? (dízimo, carne de porco, ofertas pelo pecado…) Se a crença de vocês no vegetarianismo é justificada pela modernidade (mais saudável), então ótimo,isso basta. Para quê então baseá-la no Velho Testamento, em leis que já foram abolidas (Colossenses 2:14-17)? E depois os adventistas não querem ser tachados de legalistas…

17. Será que a sua Igreja não percebe que está perdendo o bonde da história? Será que os adventistas percebem que sua Igreja (afora as Escolas e os Hospitais) parece ser apenas uma Igreja que reflete as crenças e costumes do ambiente histórico dos Estados Unidos do século XIX, pois não aceitam pastoras (têm um ministério da mulher, mas vocês não ordenam mulheres), não se misturam com outros evangélicos (mas gostam de ser chamados de protestantes), gostam de ter uma profetiza (outras igrejas que surgiram na mesma época nos Estados Unidos também têm profetas), acreditam em decreto dominical (ocorreu nos Estados unidos em lugares restritos no século XIX), não aceitam nada que tenha caráter ecumênico (mas amaram ser aceitos na organização mundial das Igrejas), têm crenças absurdas para os padrões protestantes – bode Azazel, 1844, juízo investigativo, leis cerimoniais… (mas não gostam de ser chamados de seita). Você, caro amigo adventista, nunca parou para pensar nisso?

18. Como explicar o fato de que vocês se julgam a única Igreja que guarda o sábado como um mandamento de Deus, mas há pelo menos umas vinte Igrejas que também guardam o sábado e são cristãs? E olha que os Batistas do Sétimo Dia creem só no evangelho, não nas leis cerimoniais abolidas do Velho Testamento. Não é estranho vocês diante disso vocês se considerarem a “Igreja verdadeira”?

19. Você já percebeu que no próprio site da Igreja, a Igreja Adventista do 7º Dia, há informações que, se levadas a sério, te afastariam da Igreja? Por exemplo: a) que Ellen White mentiu para José Bates para que ele aceitasse que ela era profetiza, e assim entrasse para a sua Igreja? b) que Ellen White escreveu um livro que dizia que a masturbação era responsável por quase todos os males da humanidade e esse livro foi tirado de circulação ainda no século dezenove? c) que a profetiza Ellen White disse que foi Deus que enganou Guilherme Miller, encobrindo dele a verdade, levando-o assim a enganar multidões com a falsa mensagem de que Jesus voltaria em 1844? Que Ellen White copiou inúmeros trechos de outros autores, sem dar-lhes crédito, chegando uma vez a copiar até quatorze páginas seguidas de um autor sem citar a fonte e dizia que isso “foi o Senhor que me revelou”? Que Ellen White fez pelo menos doze profecias que não se cumpriram? Que ela acreditava que deixar crianças sem comer por três dias era uma boa forma de disciplina?

20. Você sabia que um livro escrito por um teólogo, professor da principal Universidade da sua Igreja afirma que se os pioneiros da sua Igreja estivessem vivos, eles não entrariam para a Igreja Adventista de hoje, pois a Igreja aceita doutrinas que não aceitava quando eles eram membros da Igreja, como a trindade e o fato de o Espírito Santo ser chamado e considerado como Deus, entre outras?

Caro adventista, seja sincero com você mesmo. Caros pastores, esqueçam por um momento seus empregos, pensem apenas na Palavra de Deus. Não há algo errado com suas crenças?
Muitos anos atrás, um proeminente líder adventista, estudioso da Palavra de Deus, bom cristão, viveu uma situação muito interessante e eu passo a narrá-la para vocês:

Albion F. Ballenger havia servido fielmente a igreja durante muitos anos e em 1905 era o administrador encarregado da Missão Adventista Irlandesa.

Ele era um orador e escritor capaz, e um estudioso diligente das Escrituras. Quem afirma isso é outro adventista, chamado Raymond Cottrell.

Ballenger, estudando o livro de Hebreus descobriu que partes da doutrina adventista da forma como Ellen G. White e os pioneiros as defendiam, não podia ser sustentada pelas Escrituras.

A sua consciência o levou a escrever uma longa carta para a sra. White expondo-lhe todas as suas dúvidas e solicitando esclarecimentos.

Ao final da carta ele expôs o dilema no qual se encontrava:
“E agora, irmã White, que posso fazer? Se aceito o testemunho das Escrituras, se sigo as convicções de minha consciência me encontrarei debaixo da sua condenação, você vai me chamar de lobo com pele de ovelha, advertirá a meus irmãos e aos membros da minha família contra mim. Mas, quando em minha tristeza me volto a Palavra de Deus, essa palavra me diz o mesmo, e temo recusar a interpretação de Deus e aceitar a sua. Oxalá pudesse aceitar ambas.

Mas se tenho que aceitar uma, não seria melhor aceitar a do Senhor? Se recuso a palavra dEle e aceito a sua, poderá você salvar-me no juízo?

Quando estivermos um ao lado do outro diante do grande trono branco, se o mestre me perguntar porque ensinei que “dentro do véu” significava o primeiro compartimento do santuário, o que responderei? Direi: por que a irmã White, que afirmava ser comissionada para interpretar as Escrituras, disse-me que esta era a interpretação correta, e se eu não aceitasse e assim ensinasse estaria debaixo da sua condenação?” (A. F. Ballenger, Cast Out for the Cross of Christ, 1909)

Diante dos argumentos de Ballenger esperava-se que Ellen G. White apresentasse a evidência bíblica que respaldasse a interpretação que ela havia estabelecido para a doutrina do santuário.

Mas ela não fez assim e na carta que escreveu como resposta, ela chega ao absurdo de dizer que a interpretação dela estava correta mesmo que houvessem evidências e passagens bíblicas que provassem o contrário:

“Não devemos aceitar a palavra daqueles que vêm com uma mensagem que contradiz os pontos essenciais de nossa fé. (…) Ainda que as Escrituras sejam a palavra de Deus e tenham de ser respeitadas, a aplicação delas, se tal aplicação move uma só coluna do fundamento que Deus tem sustentado nestes cinquenta anos, essa aplicação é um grande erro.” (…)“… os pontos que está tentando provar por meio da Escritura não são sólidos”(…)

“Temos a verdade, fomos dirigidos pelos anjos de Deus.” (…) “É eloquência de cada um guardar silêncio com respeito às características de nossa fé …” “Deus nunca se contradiz.”
(Ellen White, Carta 329, 1905, Selected Mesages,Vol. 1, pp. 161-162)

Comentar a carta de Ellen G. White é uma tarefa ingrata para um adventista: ela simplesmente não aceita uma interpretação diferente da dela, ainda que vinda de claras evidências bíblicas e ainda pede “silêncio”.

O irmão adventista Ballenger continuou sem mencionar“ em público seus pontos de vista sobre o santuário, e um comitê de 25 membros nomeado pela Conferência Geral para escutar-lhe informou que ele sustentava posições pessoais contrárias às da Igreja. Ele reconheceu a possibilidade deque estivesse errado e pediu que alguém indicasse a ele na Palavra de Deus onde ele havia se equivocado, mas ninguém o fez, nem nesse tempo, nem mais tarde. Ele foi privado de suas credenciais e cortado da igreja, não porque houvesse dito algo para os membros ou tivesse feito algo contra a igreja, mas porque ele cria de forma diferente.” (R. Cottrell, “A Doutrina do Santuário, ativo ou passivo?”)

Ele foi expulso da Igreja Adventista por recusar-se a pregar a doutrina do santuário. Muitos anos mais tarde, em 1984, Henry F. Brown, que foi pastor adventista por 60 anos até a aposentadoria, visitou a filha de Ballenger, uma senhora de 80 anos. Henry Brown disse que ela era uma pessoa agradável e que ela contou a ele um pouco da história do pai, de como ele foi despedido sem receber absolutamente nenhum centavo de indenização. Abandonados à própria sorte a família chorava e perguntava como seria o futuro, mas a despeito dessa dificuldade inicial depois superada, ele foi um cristão piedoso até o final de sua vida. (ElderH. F. Brown´s Personal Testimony, Dec. 5, 1984, citado en Ellen G. White – TheMyth and the Truth, por Asmund Kaspersen, capítulo 6)

Vinte e cinco anos mais tarde, W. W. Prescott (membro dos comitês ad hoc da Conferência Geral nomeados para reunir-se com os dissidentes) comentou numa carta a W. A. Spicer, que era naquela época presidente da Conferência Geral:

“Tenho esperado todos estes anos que alguém contestasse adequadamente a Ballenger, Fletcher e outros em relação a suas posições sobre o santuário, mas não vi nem ouvi nada.”
Finalizo com as palavras do próprio Ballenger, que explicou seus pontos de vista no livro Cast Outfor the Cross of Christ (Expulso por causa da cruz de Cristo]:

“Ninguém que não o tenha experimentado pode dar-se conta da angústia de espírito que envolve aquele que, durante o estudo da Palavra de Deus, encontra verdades que não se harmonizam com o que creu e ensinou durante toda a sua vida e que é vital para a salvação de almas.” (Albion F. Ballenger, Cast Out for the Cross of Christ, introdução, pp.i-iv, 1, 4, 11, 82, 106-112)

Que pena!!!

Humildemente espero que me provem o contrário do que coloquei. Provando pela Escritura, voltarei humilde ao aprisco. Todos os trechos que mencionei, posso dizer onde se encontram nos sites oficiais da Igreja.

Ennis, um grande abraço, Filipe

(Por favor, publique na íntegra minha carta)

NOSSA OBSERVAÇÃO:

(Há uma incongruência entre os programas editores que fez algumas palavras aparecerem coladas; já corrigimos em parte, mas numa segunda leitura eliminaremos esse problema)
Concordamos praticamente com tudo o que foi dito acima.
Vejo a profetisa Adventista como um estorvo no movimento Adventista.

A sua posição atual vai criar um vácuo e há o perigo de abraçar novas idéias e incorrer-nos mesmos erros que o levaram estar cativo de uma organização durante 32 anos. Não caia em religiões armadas por homens astutos.

Lembre-se que a Bíblia não apresenta nenhuma organização que vai esperar a Cristo, e o binômio da verdade é o que diz o Apocalipse: “Os que seguem a Jesus e guardam os seus mandamentos”. Apoc. 12.17

Segundo Ezequiel 34, “os que aguardam a Jesus estarão dispersos como ovelhas num dia de nuvem escura.”

www.adventistas.ws/ezequiel34.htm

Que seja um exemplo para outros adventistas que são prisioneiros de uma organização e que não tem a coragem de testemunhar o que pensam.


Extraído do site http://aodeusunico.com.br/

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A Dor emocional de deixar uma seita

Escrito por Jan Groenveld











Traduzido e adaptado pelo website = http://buscandoverdade.weebly.com/a-dor-emocional-de-deixar-uma-seita.html

O texto a seguir reflete como membros de seitas, cultos e sistemas religiosos espiritualmente abusivos descreveram como eles se sentiram quando finalmente abandonaram seus grupos. Isso é uma amostra da dor que eles passaram, e passam, e da razão pela qual não há respostas fáceis.

Dói descobrir que você foi enganado – que o que você pensava ser a “igreja verdadeira”, a “verdade”, era na realidade uma seita.

Dói quando você descobre que as pessoas em quem você confiava cegamente – a quem você foi ensinado a não questionar - estavam na verdade te “dando uma facada pelas costas” ainda que em ignorância.

Dói quando você descobre que aqueles que foram apresentados como “inimigos” estevam de fato falando a verdade – mas você foi ensinado que eles eram mentirosos, enganadores, repressivos, satânicos, etc e que você não deveria escutá-los.

Dói quando você sabe que a sua fé em Deus não mudou [quem sabe até aumentou] – apenas a sua confiança numa organização – e ainda assim você é acusado de apostasia, de ser um criador de problemas, um “Judas”. E dói ainda mais quando é a sua própria familia e amigos que fazem essas acusações.

Dói ver que o amor e aceitação deles era condicional ao fato de você permanecer membro ativo da organização. Isso corta o coração tão profundamente que você tenta suprimir a dor. Tudo o que você quer é esquecer – mas como esquecer a sua própria família e amigos?

Dói ver os olhares de rancor e ódio vindo daqueles que você ama – escutar o silêncio ensurdecedor quando você tenta falar com eles. Dói profundamente quando você tenta abraçar um filho seu e eles ficam ali parados como uma estátua, fingindo que você não está ali. Dói profundamente quando você vê a sua esposa(o) olhar pra você como se você estivesse endemoniado e ensina os seus filhos a te odiarem.

Dói saber que você precisa começar tudo de novo. Você sente que perdeu tanto tempo! Você se sente traído, desilusionado, suspeitando de todos inclusive da família, amigos e outros ex-membros da organização à qual você pertencia.

Dói quando você se pega sentindo culpa ou vergonha do que você era – inclusive de haver saído. Você se sente deprimido, confuso, sozinho. Você sente que é difícil tomar decisões. Você não sabe o que fazer com o tempo extra que você tem agora – ainda assim você se sente culpado por passar esse tempo em algo recreativo.

Dói quando você sente que perdeu o contato com a realidade. Você se sente como se estivesse “flutuando” e se pergunta se realmente você está melhor assim e sente falta da segurança que tinha em pertencer a uma organização – ainda assim você sabe que não pode voltar pra lá.

Dói quando você se sente sozinho – quando ninguém parece entender o que você está sentindo. Dói quando você se dá conta de que a sua auto-confiança já quase não existe.

Dói quando você vê que deixou tudo por esta seita – sua educação, carreira professional, finanças, tempo e energia – e agora você tem que buscar outro emprego ou recomeçar a sua educação. Como explicar todos esses anos perdidos?

Dói porque você sabe que mesmo que você tenha sido enganado, você é responsável por ter se deixado enganar. Todo aquele tempo perdido… pelo menos isso é o que parece para você, tempo perdido.

A Dor da Perda

Abandonar uma seita/culto é como passar pela perda de um familiar ou amigo querido, ou romper um relacionamento. O sentimento pode ser descrito como uma traição feita por alguém por quem você estava apaixonado. Você se sente simplesmente usado.

Há um processo de luto pelo qual você precisa passar. Ainda que a maioria das pessoas entendem que alguém precisa estar de luto depois da morte de um ser querido, eles acham difícil entender que o mesmo se aplica a uma situação como esta. Não existe cura instantânea para o luto, confusão e dor. Como todo período de luto, só o tempo pode trazer cura.

Alguns se sentem culpados ou errados em quanto a esse sentimento de luto. Não deveriam – é NORMAL. Não é errado se sentir confuso, inseguro, desilusionado, culpado, com raiva, desconfiado – tudo isso faz parte do processo de cura. Com o tempo, os sentimentos negativos são trocados por sentimentos de paz, alegria, claridade de pensamento, confiança.
Sim, dói… mas as dores passarão com o tempo, paciência e compreensão. Existe vida depois da seita.



© 1985, 1995 Jan Groenveld
Copyright © 1995-2010 Cult Awareness and Information Centre


Fonte: http://www.caic.org.au/leaving/ithurts.htm